Assembleias de Deus defenderam permanência do deputado na comissão.
Feliciano agradeceu pastores e disse que comissão ganhou 'visibilidade'.
A Convenção das Assembleias de Deus do Brasil aprovou nesta terça-feira (9) uma moção de apoio pela permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos. O documento foi lido e aprovado pela mesa diretora da convenção, realizada no Parque da Cidade, em Brasília, na presença de Feliciano, que acompanhou do palco do evento.
Alvo de pressão por declarações consideradas racistas e homofóbicas, o deputado do PSC agradeceu pelo apoio e disse que o colegiado nunca obteve "tanta oração".
"Acho que no Brasil nunca houve uma comissão com tanta oração. Os pastores estão orando por mim e pela comissão", disse. Segundo o parlamentar, a Comissão de Direitos Humanos ganhou "visibilidade" desde que ele assumiu o posto.
"Chegará um tempo em que nós evangélicos teremos voz em outros lugares. Venceremos essa batalha", afirmou. Após o evento, Feliciano disse que está "feliz" com a moção de apoio. "Quem não fica feliz quando a igreja te abraça? Quando a igreja e abraça você fica feliz", disse.
"Chegará um tempo em que nós evangélicos teremos voz em outros lugares. Venceremos essa batalha", afirmou. Após o evento, Feliciano disse que está "feliz" com a moção de apoio. "Quem não fica feliz quando a igreja te abraça? Quando a igreja e abraça você fica feliz", disse.
Nesta terça, Feliciano participou e reunião com líderes partidários e anunciou que não irá renunciar. O deputado, no entanto, decidiu recuar da decisão de restringir o acesso do público às próximas sessões e disse, na reunião de líderes, que irá reabrir as reuniões. Caso haja novos tumultos, no entanto, Feliciano disse que poderá fechá-las novamente.
Reunião de líderes
Na reunião de líderes, mais cedo, PSB, PC do B, PSOL, PDT e PPS foram enfáticos nas críticas a Feliciano. Dos grandes partidos, apenas os líderes de PMDB e do PSD minimizaram as manifestações de protesto e disseram que, regimentalmente, o deputado tem o direito de permanecer à frente da comissão.
Na reunião de líderes, mais cedo, PSB, PC do B, PSOL, PDT e PPS foram enfáticos nas críticas a Feliciano. Dos grandes partidos, apenas os líderes de PMDB e do PSD minimizaram as manifestações de protesto e disseram que, regimentalmente, o deputado tem o direito de permanecer à frente da comissão.
Representante do PSB no encontro, o deputado Glauber Braga (RJ) propôs que o PSC fosse transferido para o comando de outra comissão. Contrariado, Feliciano ressaltou aos líderes que só iria deixar a presidência do colegiado caso os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), ambos condenados no processo do mensalão, saíssem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A declaração foi relatada após a reunião pelos parlamentares Ivan Valente (PSOL-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Depois de participar da Convenção das Assembleias de Deus do Brasil, em Brasília, Feliciano foi indagado a respeito da fala sobre os petistas condenados no julgamento do mensalão. "Eu disse isso? Está gravado", respondeu. O deputado do PSC não quis fazer mais comentários sobre o assunto.
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