Derivados do produto, como a tapioca e a paçoca, sofreram aumentos superiores a 150%. Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a tapioqueira Maria das Graças reclama do preço da goma. Estamos comprando o quilo da goma a mais de R$ 7 no mão do produtor, quando no ano passado não passava de R$ 3 reais. O jeito é repassar esta alta para o consumidor que tem reclamado bastante e diminuído a quantidade comprada, constata Graças, que sentiu uma queda nas vendas de 50%.
Elisa Elsie
Os turistas também reclamam. Para eles, o jeito foi reduzir o consumo. Eu levava para casa até cinco quilos de farinha por mês, mas agora só levo dois quilos, revela José Fernandes Rodrigues.
No país, a inflação acumulada em 12 meses estourou, em março, a meta estipulada pelo governo, aumentando a pressão de economistas e do mercado por uma resposta do Banco Central (BC), com o aumento na taxa básica de juros (Selic, hoje em 7,25%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador utilizado na meta, atingiu 6,59% em 12 meses, a maior taxa desde novembro de 2011, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Avaliação
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que decide o rumo da taxa de juros, acontecerá na semana que vem. Na avaliação da economista Priscila Godoy, da Rosenberg & Associados, o BC será contraditório se não elevar a taxa Selic após o IPCA acumulado superar o teto da meta. Ficaria um sinal também (se não subirem a Selic) de que a meta está um pouco esquecida, disse Priscila, embora outros economistas vejam o BC mais propenso a deixar o começo da alta dos juros para maio.
Os alimentos foram os principais responsáveis pelo estouro da meta, respondendo por cerca de 50% da inflação em 12 meses. A taxa do IPCA veio mais comportada em março, mas os preços dos produtos alimentícios ainda subiram de forma considerável no mês, a despeito dos esforços do governo.
A mandioca e derivados como a tapioca ajudam a puxar preços
Os turistas também reclamam. Para eles, o jeito foi reduzir o consumo. Eu levava para casa até cinco quilos de farinha por mês, mas agora só levo dois quilos, revela José Fernandes Rodrigues.
No país, a inflação acumulada em 12 meses estourou, em março, a meta estipulada pelo governo, aumentando a pressão de economistas e do mercado por uma resposta do Banco Central (BC), com o aumento na taxa básica de juros (Selic, hoje em 7,25%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador utilizado na meta, atingiu 6,59% em 12 meses, a maior taxa desde novembro de 2011, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Avaliação
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que decide o rumo da taxa de juros, acontecerá na semana que vem. Na avaliação da economista Priscila Godoy, da Rosenberg & Associados, o BC será contraditório se não elevar a taxa Selic após o IPCA acumulado superar o teto da meta. Ficaria um sinal também (se não subirem a Selic) de que a meta está um pouco esquecida, disse Priscila, embora outros economistas vejam o BC mais propenso a deixar o começo da alta dos juros para maio.
Os alimentos foram os principais responsáveis pelo estouro da meta, respondendo por cerca de 50% da inflação em 12 meses. A taxa do IPCA veio mais comportada em março, mas os preços dos produtos alimentícios ainda subiram de forma considerável no mês, a despeito dos esforços do governo.
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